sábado, 3 de novembro de 2007

Soneto


Ao amigo distante, de mim apartado

A quem interessar amizade nossa

Sentir-se amigo, irmão mais sagrado

Tua cumplicidade existir sempre possa

Não basta saber segredos, porventura

Haverá sempre amizade indiferente.

Outra voz que conselho murmura

Saber-se da dor, a razão de repente

Porque minhas angústias chegaram

E se foram, outrora em meu peito

Desilusão, falsos amigos deixaram

Ao amigo sincero, nunca fica mágoa

Ao respeito dar-se, piedoso e límpido

Se dor houver, vejo com olhos d´água.

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